quinta-feira, 9 de abril de 2009

Usina eólica aqui vamos nós


Em breve, o Brasil poderá ter a maior usina eólica do mundo. Só não se sabe ainda se ela estará no Rio Grande do Sul, no Ceará ou se os parques dos dois estados vão disputar megawatt por megawatt o título de maior produtor de energia limpa do país. E a expectativa de projetos desse tipo não fica restrita aos gaúchos e cearenses. Há também iniciativas em Santa Catarina, no Rio Grande do Norte, na Paraíba e em outros cantos do Nordeste e do Sul.

O papel dos cataventos ecológicos aqui é diferente. Ao contrário das nações que buscam saídas para a dependência de fontes esgotáveis e poluentes, o Brasil tem uma vasta capacidade de abastecimento proveniente das usinas hidrelétricas, naturalmente renováveis e com menor impacto ambiental. Assim, as usinas eólicas não chegam com papel de salvadoras da pátria, mas como uma alternativa estratégica.

Devido as suas características geográficas, o país tem espaço para projetos de todos os tamanhos, servindo estados inteiros ou apenas um parque industrial ou uma fábrica. No parque eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, que tem potência instalada de 150 MW e é considerado o maior da América Latina, a meta do governo é usar o local para a geração de energia e priorizar o uso da água para a irrigação e outras atividades.

Se confirmada, a duplicação da potência do parque vai gerar energia equivalente ao consumo anual de 1,3 milhão de residências.

Fonte: Planeta Sustentável

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